sábado, 31 de outubro de 2009

Poema uivado

lobo

o corpo da palavra...
místico versado
cálice falado
pétalas  ao vento
a lua e o lobo

poema uivado...

Mando Mago Poeta 21:46 20/10/2009

Lobo alado

lobo2

Lobo alado

Vindo do infinito
caindo do espaço
um uivo
um grito

eu, lobo aflito
voando no céu
caindo, ao léu
sem lua, maldito...

um lobo alado
feroz, incontido,
do espaço, um grunhido
de amor, calado!

lobo despido,
de amor acometido,
de asas cortadas
sem rumo, perdido...

inflei meu pulmões
e não encontrei a lua,
desdenhei,
a estrela, na face tua...

lobo ferido, calado,
coração facetado
prisma de sentimentos
sem uivo, só lamentos!

Mando Mago Poeta 19:38 31/10/2009

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sociedade- Me vem a mente.

Sociedade- Me vem a mente.

Me vem a mente
Um urro inocente
um corpo na rua
a verdade nua
no rosto da gente...

Me vem a mente
uns carros boiando
no túnel indulgente
inevitável, displicente...

inevitável coriza,
difícil certeza
fumaça no peito
falta clareza...

império decadente
disfarçado de gente
povo carente
mas, não tão inocente!

Voto no menos ladrão
voto no descrente
apertado no vagão
acorrentado sem corrente!

me vem a mente...
que sou brasileiro
sobrou-me infortúnio
faltou-me dinheiro!

Me vem a mente um não
que grudou na garganta
na fuligem da poluição
e na nuvem negra que levanta...

Me vem a mente, gritar
pular no rio de lixo
seria puro capricho
de um ser a divagar...

Me veio a mente falar
escrever o que já se cumpriu
para não ser profeta
e morrer poeta...

Para não morrer
cruz alienada da sociedade
que sabe morrer arrependido
por nunca, nada fazer!

Mando Mago Poeta 21:36 30/10/2009

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

criança no caminho

 o_menino_e_a_pipa_11

Gotinhas de chuva caindo
cada sorriso bem vindo
saltitante e feliz
menino sapeca aprendiz

correr solto no mato
jogar bola na rua
subir em árvores
comer os frutos no pé...

moleque levado da breca
não para nem um minuto
tagarela e brincalhão
feliz criança na vida

Calça curta, na canela
doce nos dentes sorrindo
pés sujos de barro
cabelos claros compridos...

criança deixada no caminho
ainda acena para mim
dizendo que ainda há tempo
de "verdadeiramente ser Feliz!!!"

Mando Mago Poeta 22:00 29/10/2009

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O céu caiu

O céu caiu

O céu caiu na minha cabeça,
Estrelas espalharam-se pelo chão,
A lua cheia rolou ladeira a baixo,
e o Sol queimou o meu dedão!

As nuvens claras taparam-me a visão,
escorreguei na chuva delas,
Acordei todo molhado,
e pintei a Risada em duas aquarelas...

Mando Mago Poeta 22:23 28/10/2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Olhos azuis

Olhos azuis

Quando brilhou seu olhar no meu,
seus olhos azuis, tão claros,
me iluminaram  a esperança!

Fiquei dominado, preso em sua retina,
Um homem apaixonado,
Acorrentado aos seus olhos de menina.

Mando Mago Poeta 22:19 26/10/2009

domingo, 25 de outubro de 2009

Inspiração repentina!

Os versos escritos na retina
reflexo da alma que chora
história versada na alma.

Mando Mago Poeta 21:56 25/10/2009

Misturei-me ao vazio
caminho cheio de gente
vida vazia de mim

Mando Mago Poeta 21:58 25/10/2009

Vivi nas bordas da vida
chorei lágrimas secas
molhei-me no mar do deserto.

Mando Mago Poeta 21:59 25/10/2009

Minha falsa calma engana
Minha verdadeira alma escreve
Minha poesia se proclama.

Mando Mago Poeta 22:00 25/10/2009

Ganhei a força de sorrir
quando a dor me chega
e chorar quando ela se vai...

Alguns não entendem isso
Me acham feliz e pleno
Sou feliz com o que tenho,
Da vida tiro proveito
Não corro mais, não desdenho.

Sorri diante da dor
chorei quando devia chorar
escondido no meu recanto
escrevendo minha história
no arquipélago da memória.

Em cada ilha de aprendizado
cada sal, de lágrimas que secaram
na minha face rubra!
Cada dor que suprimi, para esconder,
As chagas de meu passado.

Hoje sou Mago e Poeta
Pretenso escritor de verdades,
que brilham nas retinas, nas telas,
em algumas almas mais belas,
que ainda ouvem meu canto...

enfim, sou pássaro sem asas,
escrevendo com a pena da alma,
as alegrias, amores,
pintando sem cores,
"A minha eterna e pretensa calma"
Escudo contra o veneno da sociedade!

Mando Mago Poeta 22:13 25/10/2009

Se o Mar que deixa criança,
Nas claras noites me alcança,
Vejo nele refletido,
a Mãe de minha esperança.

Se o rio, que me inspira em amor,
Encerra de mim toda dor,
Caindo em cascata trovejante,
É vida, ordem suprema de amar,
Em doses divinas e intensas.

Se nas Matas verdes e calmas,
cantam os pássaros de harmonia,
Nela recarrego minhas energias,
para vencer as batalhas.

Se nas árvores opulentas,
grandes seres de luz,
colhem seus artefatos,
nelas eu descanso, minha fé,
e me visto de Magia.

Mando Mago Poeta 22:23 25/10/2009

Enquanto os pássaros
cantam no floresta,
Eu, despido de meu corpo,
Canto na clareira,
o canto da alma,

um dia eles entenderão,
o meu triste canto...

Mando Mago Poeta 22:28 25/10/2009

Escorreguei na grama verdinha,
correndo na mata gigante,
voltei a ser criança,
"curumim, na aldeia Xavante!"

Mando Mago Poeta 22:29 25/10/2009
na esperança de alcançar,
o mesmo tom da Natureza... dos cantores

sábado, 24 de outubro de 2009

Nada triste

yara

Não quero nada triste!

Quero um sorriso sincero no rosto,
uma alegria serena, infantil...
Quero ser sempre criança,
nessa real imagem juvenil.

Quero a felicidade da alma,
os amigos a minha volta...
Quero a verdade mais clara,
numa eterna cantiga de roda.

Assim serei feliz para sempre,
nas fibras mais íntimas do ser,
recheado de amor fraternal...
nesse bolo delicioso que é a vida!

Vou me lambuzar de creme de amor,
empanturrar de recheio de amizade,
e me encher de chocolate de carinho,
para poder merecer esse presente divino!

Não quero nada triste! Só amizade sincera,
Vento forte do espírito de Deus,
que me enche de esperança...
e me faz persistir sempre no amor!

Mando Mago Poeta 14:05 24/10/2009

Quando acaba uma noite, começa outra...
Se o coração está vazio de amor.

Mando

Amar você

Amar você

É como seguir as nuvens no céu,
correr descalço na areia quente,
escrever um poema sobre religião...

Amar você é viver crucificado,
com uma caneta numa mão e um papel na outra!
É deitar no gelo ártico, completamente nu.

Amar você, só me traz tristeza e dor!
Mas é só o que sei fazer...
Mesmo que me faça sofrer.

Amar você, me faz dormir na banheira,
acordar no quarto chorando...
Me faz sair para o trabalho,
e chegar a lugar nenhum...

Amar você, é loucura sem limite!
É pimenta nos olhos...
É amar sem se amar.
Amar você é sofrer no paraíso.

Amar você não é amar,
é um pseudo viver...
um pesadelo...

Que não quero acordar!

Mando Mago Poeta 12:19 24/10/2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Queria

Queria

Como queria que fosse diferente.
Que seus olhos fixos no horizonte
penetrassem os meus...
Como fitam o Sol poente.

Como queria, que você fosse poeta,
e recitasse um poema em meu ouvido,
falando de seu amor infinito.

Como queria que sua poesia,
fosse minha cantiga de ninar,
e em seu colo eu dormisse tranquilo,
sem pensar em acordar.

Como queria, acordar ao seu lado,
sentindo seu cheiro no ar,
tomado de seus beijos, levantar,
e em seus abraços caminhar.

Como queria, ver brilhar seu sorriso,
bem perto de mim, brincando no mar...
E na areia escrever meu nome,
dizendo me amar.

Como queria, suas mãos suaves,
em meu rosto acariciando
e em devaneios vou caminhando,
enquanto me permito sonhar...

Como queria, seus lábios no meu,
um carinho por um instante,
como um dia me prometeu,
antes de partir...

Ah! Como queria, nessa vida encontrar,
um alento verdadeiro,
no momento derradeiro,
ser sua mão a me encorajar!

Como queria... minha doce ilusão,
Não ser poeta na alma,
e nunca mais sofrer por alguém,
que nunca existiu em meu coração!!

Mando Mago Poeta 12:33 23/10/2009

Árvore

Sou árvore

Sou árvore, enraizado na solidão,
árvore! no caos da poluição.
Sou árvore, de folhas esbranquiçadas,
árvore de frutos do coração...

Sou como a árvore da floresta,
embora viva na cidade,
com lágrimas de sereno,
e cimento nós pés... De saudade.

Árvore! Nascida da vontade perene,
suja de fumaça, verde por teimosia,
árvore de poucas palavras
Mas, ditas em poesia solene...

Sou a árvore que você poda de dia,
e resisto até a próxima chuva de verão,
Quando as lágrimas torrenciais,
em sua forte e única melodia,
Enchem-me de forças e amor no coração.

É meu tronco que agarras na dor,
Minha sombra que te alivia o calor,
mas, nas horas de inverno intenso,
seco sozinho na praça escura, triste, tenso!

Sou árvore, sim! Árvore do tempo.
A mesma árvore da montanha,
coberta de neve triste
tentando resistir ao vento,
e a dor que persiste...

...Sou árvore velha e cinza,
Preso no mesmo lamento,
Poeta de raízes profundas,
Aprendiz da Natureza...
Com galhos frágeis.

Com galhos que não alcançam o céu,
Preconizado, o desafio de viver,
com um coração feito a canivete,
e dois nomes...

" Que não são o meu e o seu!"

Mando Mago Poeta 10:52 23/10/2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Dueto

Em mim na cabe tanto amor
    Preciso de você para viver
Em cada verso que solto no ar
    Mais amor eu sinto em mim...
Sou a árvore, que nunca vai secar!
    Pois quem rega é meu coração!

Que não cansa de amar.

Mando e Ana

Quando crescer

Quando crescer

Quando crescer, quero ser poeta,
escrever minha vida em versos,
nas folhas verdes da primavera,
e nunca dizer algo em vão.

Quando crescer, quero ser poeta,
descrever meus sentimentos,
na dose certa de seu entendimento,
e, depois, sorrir por dentro.

Quando crescer quero ser poeta,
de pena na mão, escritor de sonhos...
Quero nadar no azul do céu,
e beijar as estrelas do mar,

E ao envelhecer, colher algodão,
nessa árvore sem espinhos,
que anda sem caminhos,
e pensa com o coração!

Quando crescer, quero desenhar letras,
nas cavernas de concreto armado,
nas paredes de meus sonhos,
e, quem sabe assim, ser amado!

Mando Mago Poeta 22:07 21/10/2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Cinzas do coração



É começo de noite na floresta,
Fogueira acesa iluminando rostos,
corpos quentes dançando ao redor...

É festa na aldeia tranquila,
nenhum animal está a espreita,
olhares brilhantes, cantam a vida...

Enquanto bebo na cuia sagrada,
adornada de pedras coloridas,
minha alma canta em língua nativa,
o canto mágico do amor...

É noite escura, lua minguante,
Em cada guerreiro ofegante,
na dança que lhes é de costume,
mostrando a força e destreza,
e o cuidado com a Natureza...

É dia na floresta tranquila,
as cinzas dispersas no chão,
meus olhos continuam abertos,
minha alma continua a cantar...

Se voltar agora para casa,
meu corpo vai acordar,
e minha alma, parar de cantar,
e voltar a ser fogueira apagada...
com as cinzas de meu coração.

Mando Mago Poeta 22:16 19/10/2009

domingo, 18 de outubro de 2009

Poeta da alma

Quando o azul gigantesco
caiu em minha cabeça
saltaram pequenas fagulhas...
estrelas voaram, cadentes!

Nuvens brancas em meus cabelos,
chuva fria em meus olhos,
trovões em minha garganta,
calaram a minha voz.

Raios neurônicos!
Ventos pulmonares!
E com a Lua nos olhos,
sonhei acordado...

Nesse cataclisma de emoções,
tsunami em minha alma,
verti amor por entre os dedos,
e acordei... "Poeta da alma!"

Mando Mago Poeta 21:37 18/10/2009
Publicado no Recanto das Letras
Cód.: T1874041

Para sempre querida

Cada lembrança mergulhada
numa gota de lágrima
é como uma faca afiada

Cada corte em sua descida
Me traz a dor da saudade
Desta doce criatura,
Tão amada e para sempre querida!

Mando Mago Poeta 21:16 18/10/2009

sábado, 17 de outubro de 2009

Homenagem à Marta Peres – Jornal O Rebate

Marta Peres

Esqueci de contar as estrelas do céu,
Fiquei parado no sereno,
enquanto a noite dormia,
e eu, sorria sem palavras...

Esqueci de te dar o anel,
levantei minha mão, pleno,
de um carinho que surgia,
de uma nova poesia... sem palavras.

Você ficou toda cheia,
A lua dos poetas do mundo,
Que joga Luz e poemas no mar,
e faz, maré alta dentro de nós!

Enquanto eu, esquecido,
fito o céu sorrindo,
poetas chamam seu nome,
que dentro de nós, será eterno!

Lua poética, no céu de nossos corações,
Tua poesia, mesclada de nossos sentimentos,
nossa poesia, mesclada de teu carinho,

Alcançam as estrelas mais distantes,
e de lá, só tem um "Ser Maior"
que pode guardar...

Meu carinho e respeito, verdadeiros a você, Marta Peres.
Obrigado!!!

Mando Mago Poeta 11:09 17/10/2009

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Transbordando

Transbordando

Se me ponho a escrever,
sinto que cada verso escorre pelo meu rosto,
quente e salgado...

E transbordo poesia,
Como se minha alma lacrimejasse, infinita,
enquanto emudeço...

Se me ponho a escrever,
derramo minha alma no papel,
e nunca fico vazio de mim.

Mando Mago Poeta 22:30 14/10/2009

Despedida

Despedida

E chegou você chorando,
despediu-se sem explicar,
deixou-me no caminho,
sem nada entender...

E partiu sem me dizer,
sem ouvir-me falar,
Calei-me na dor...

afoguei meu amor

Num rio que não chega ao mar!!!

Mando Mago Poeta 21:49 14/10/2009

Despedida

Despedida

E chegou você chorando,
despediu-se sem explicar,
deixou-me no caminho,
sem nada entender...

E partiu sem me dizer,
sem ouvir-me falar,
Calei-me na dor... afoguei meu amor!!!

Mando Mago Poeta 21:49 14/10/2009

Poeta Triste

Hoje acordei triste,
verti lágrimas sobre o papel,
molhei a alma que abriste,
no dia que a encontrei...

A dor de meu peito não passa,
minhas mãos, trêmulas estão,
Nada é luz em meu caminho...

Hoje acordei, sem querer...
Minha alma já não vive,
Queria apenas morrer
Antes de chorar de novo.

Hoje escreverei minha dor,
e sei que não será poesia,
Será apenas um borrão
num papel afogado em minhas lágrimas!

Mando Mago Poeta 21:44 14/10/2009

Ilusão

Ilusão II

Água de chuva
corpo molhado
véu do sepulcro
amor afogado

Sigo sozinho
pés descalços
na minha ilusão...

Mando Mago Poeta 21:30 14/10/2009

domingo, 11 de outubro de 2009

Réu

Enquanto percorria o deserto dos sentidos,
muitas tristezas me assolaram a alma,
Arrependimentos diversos, me tomaram a lucidez,
e a areia do desalento, cegou minha visão...

Percorri longa jornada sem rumo certo,
castigado pelos desejos insólitos,
mesclando-me ao sem cor do vazio areal
nas esperança de encontrar prazer...

O Sol, antes idolatrado, me castigava o corpo,
A Lua me congelava a alma!

Fiz-me réu de mim, julguei-me culpado,
E após chegar ao ao veredito,
olhei de revés no passado,
o quanto já havia sofrido.

Condenei-me a me perdoar para sempre,
Consertar os erros cometidos,
amando-me em primeiro lugar,
para ter algum amor sincero a doar.

Mando Mago Poeta 13:51 11/10/2009

Saudades

O vento que me trouxe seu perfume,
passou tão depressa nesse dia
que em um rápido instante,
pude sentir-te presente,

e já senti saudades...

Mando Mago Poeta 13:36 11/10/2009

Paixão

Ainda tenho a pele marcada,
o perfume de seu corpo em mim...
Ainda carrego a tatuagem
de suas unhas a me corromper a razão...

Numa loucura indizível de prazer,
Onde arrancastes minhas indecisões,
e lançara teu corpo no meu,
como a salvar-me da morte!

No final de uma noite extenuante,
deixei minha razão, caída sob seus lençóis,
E renasci um novo homem...
Com o corpo arranhado, e a alma polida!

Mando Mago Poeta 13:29 11/10/2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O poeta e o rio

E no sereno, verti minha poesia,
Derramei-me por alguns momentos,
Enquanto o Rio, nas pedras rugia,
Saltavam espumas de lágrimas em mim...

A lua cheia me fitava,
Como quem observa atônita,
A dor do poeta, que gritava.

O vento balançava os galhos,
O Sol já se despedira,
e o poeta se enraizara,
na beira do rio, em frangalhos!

Quem o vira, nem notara,
Misturado às árvores do rio,
Com seus cabelos de folhas,
O poeta triste dormiu...

Suas poesias, água a baixo,
na correnteza foram levadas,
banhando outras margens,
nutrindo a terra versejada...

Hoje, parte da floresta,
pisa suas raízes na lama,
Chora a alma, que clama,
enquanto o rio canta seus versos!

Mando Mago Poeta 21:27 7/10/2009

domingo, 4 de outubro de 2009

O rio

O Rio

É encanto do rio, as espumas,
que nas pedras saltam felizes,
Encanto que passeia em Minh 'alma,
em uma correnteza de luz...

Em que levas minha poesia,
Meu poema sentido e faceiro,
Nos pés dos pássaros enroscando,
dos galhos levando sementes...

É encanto e magia,
da vida que há em mim...
é o gesto divino passeando
no meu ser, em forma de poesia...

Lavando minhas memórias,
semeando meus desejos,
nos recônditos dos sentidos,
se me lembro, são lampejos...

O mesmo rio que brota em mim,
como lágrima feliz,
derramam-se em cascata,
nos meus sonhos de criança,

Carrega minha mais profunda emoção!

Mando Mago Poeta 17:15 4/10/2009

Dor!

Dor!

Enquanto o vento frio me assola a alma,
as janelas dançam frenéticas a bater,
Em meus tremores sem controle, levanto,
e ouço sinos do entardecer...

Dados momentos são retóricos,
Dilaceram as palavras do espírito,
e falam longamente ao corpo,
em forma de dor e lamento!

A dor é aliada da mente e do corpo,
que grita por socorro, veementemente...

Enquanto a dor me corrompe a razão,
meus olhos secos, ardem na solidão,
minhas palavras caíram ao chão,
por não terem forças... por coerção!

Minha face é só dor, e em meus sentidos,
desejo, por um momento, não sentir...
E na minha existência, desejo não existir!
Quisera se feito de aço, mas sou apenas,

aquele que comunga, com a hóstia do lamento!
Na dor, no esquecimento!

Mando Mago Poeta 21:39 29/9/2009
Publicado no Recanto das Letras
Cód. T1842953

Dor

O papel que sangra
A alma que chora
Vento frio

E eu,
na curva do rio...

Mando Mago Poeta 13:11 4/10/2009