Em quanto a tarde chega
penso em quantas estrelas
estão escondidas no céu...
As horas passam de vagar
e meus ólhos buscam as luzes
luzes indiretas, reflectivas como eu...
Em plena noite me encontro só
coberto de luz e solidão,
Esperando um novo amanhecer...
Em vão corri atrás de uma estrela
Com blilho sem igual
Querendo sua luz pra sempre em minha vida
Corri o mundo olhando o céu,
Desbravei matas, percorri cidades...
A luz que ela tinha era assim, refletida, indireta...
E nada tinha de real em seu brilho.
Apenas brilhava quieta...
Agora fitando o céu, me encontro,
No ritmo que acostumei...
Mesmo não procurando mais estrelas
passo os dias e as noites pensando nelas...
Assim me encontro.
Só na noite, mergulhado em um mar de estrelas...
Armando S. Araujo
5/06/2008
quinta-feira, 5 de junho de 2008
§ Ana §
Assim como as folhas caem
Como o inverno chega
Cheguei eu...
Assim como as núvens cinzentas
Beirando o desaguar
Cheguei eu...
Caí nos seus braços amorosos
Cheio de nada
Vazio de tudo...
...Ainda hoje acordei sem ti
Poucas folhas restam...
Chuva forte ameaça...
Ainda sim continuo a te amar
Como a árvore ama a terra
Que lhe ajuda a florescer
Como o mar ama as núvens
Que não lhe deixa secar...
Armando S. Araujo
28/05/2008
Como o inverno chega
Cheguei eu...
Assim como as núvens cinzentas
Beirando o desaguar
Cheguei eu...
Caí nos seus braços amorosos
Cheio de nada
Vazio de tudo...
...Ainda hoje acordei sem ti
Poucas folhas restam...
Chuva forte ameaça...
Ainda sim continuo a te amar
Como a árvore ama a terra
Que lhe ajuda a florescer
Como o mar ama as núvens
Que não lhe deixa secar...
Armando S. Araujo
28/05/2008
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