sábado, 21 de março de 2009


Distraída

Assim como os ventos da primavera
passei por sua janela a tarde
Assobiei nas frestas a te chamar,
lancei folhas no teu quintal...

Em vão balancei os galhos,
que tentavam alcançar teus cabelos,
fiz rodopiar o bilhete de amor,
que por ti passou despercebido...

Soprei as núvens dispersas,
formando imagens insinuantes,
Lancei longe, seu chapéu...
na esperança de te despertar.

Letreiros do comércio balancei
até apagar as letras certas,
Formando minha mensagem de amor,
E você saiu, voltou,
Caminhou o dia inteiro...

Chorando por quem não te ama,
Desiludida e solitária,
sem saber de quem tanto te amou.


Mando Mago Poeta 13:24 21/3/2009

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