Lá vem o Saci Pererê,
moleque danado!
Amarrou a crina do cavalo
e correu para o meu lado.
Cavalo xucro avançou,
correu em minha direção,
quase que me pegou
Susto! Quase parou meu coração!
Esse negrinho danado,
vem pulando escondido
com seu cachimbo de lado
travesso, danado!, bandido!
Comeu a torta da merenda,
lambuzou a maçaneta da porta,
oras! Que me importa,
hoje te pego! Vê se te emenda!
Saci és tú, no redemoinho de vento,
hoje me pregas uma peça,
amanhã acordo birrento,
te prendo na garrafa, não há o que me impeça...
Vou te fazer de troféu,
na estante de minhas lembranças,
pois, como todas as crianças,
cresci ouvido histórias...
Histórias que mamãe contava...
e levou para o céu.
Mando Mago Poeta 14:36 29/12/2010
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