O tempo
O vento sopra sorrateiro na mata.
Luminosas cortinas caem das copas das árvores,
enfeitando o ensolarado dia dos nativos.
Enquanto caminho, pensamentos calmos me tomam a mente,
como uma música clássica a tocar baixinho no quarto escuro...
Sem o verde das gramíneas brilhando no chão
refletindo a luz solar em pequenas gotas de orvalho,
a terra seria somente um útero vazio.
enquanto busco a inspiração para meus poemas,
observando as pequenas flores coloridas
sons e ritmos me vêm a mente rapidamente,
como se alguém cantasse para mim os versos.
Tento seguir a inspiração do momento ouvindo pacientemente.
Ouço meu coração bater acelerado!
Minhas mãos tremulam no mastro lápis,
desenhando palavras e mais palavras...
Flui a poesia em mim, como que por intuição do mato,
das árvores e flores campestres...
Não cabe em mim tamanha emoção!
Os versos, feito elos de uma grande corrente
se enrolam nos meus neurônios,
embaraçando a minha razão, fazendo-me mais emotivo e sensível!
Assim, nascem as poesias que de mim fluem,
assim, o tempo para por alguns minutos
e escrevo uma eternidade contida em mim.
Mando Mago Poeta 20:41 11/2/2012
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