terça-feira, 13 de julho de 2010

Não me espere

Triste

Não me espere, já parti dividido
curtindo minha dor.
Seguirei sem rumo certo, aturdido,
Seja lá para onde for...

Nos meus versos chorosos,
despi-me de sua presença,
parti...Com a alma nua, em prantos dolorosos,
e a roupa do corpo, cheirando a sua indiferença!

Não demora, chego ao fim... O mesmo dos desiludidos...
Na curva do rio da saudade,
onde ruiu minha fortaleza de amor, nos seus rugidos,
de ciúmes fundamentado na sua insanidade!

Agora é tarde. Meus pés pisam a grama,
longe de ti e de seu falso amor!
Vou me embrenhar nos campos, pisar na lama...
Reaprender a viver, sentir da vida, o sabor.

Mando Mago Poeta  10:56 13/7/2010

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