Se ainda há poesia em mim,
quero que meus poros não fechem,
quero minhas lágrimas nuas,
sem o sal da solidão.
Se ainda há uma gota viva
rolando em meu rosto,
que ela lave minha alma
e revele quem eu sou.
Se ainda há poesia em minha boca,
quero que os sonetos sem tom,
ecoem dentro de mim
antes do acorde final.
Se ainda há poesia em mim,
quero minha lápide em branco,
e no funeral, um breve canto,
com os versos tristes que não publiquei...
Mando Mago Poeta 22:18 17/3/2010
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